A
vaquinha depois de violentada pelo senhorio,
Aguarda
passivamente a gestação,
E,
após o parto, por minutos vê seu filhinho, sua geração,
Que
lhe é retirado pelo lacaio do patrão.
A
vaquinha sofre muito com isso,
Depois
é escravizada, ultrajada, humilhada,
Surrada,
lesionada, e explorada à exaustão,
Anos
de pura degradação.
O
senhorio se apoderou de seu corpo, sua vida,
Obtendo
lucros pela exploração,
Retirando
das suas tetas, secreção,
Restando
só tristeza dessa condição.
A
escravização tira dela a alegria,
Seu
prazer de viver e sua dignidade,
Ser
senciente submetido a servidão,
Vítima
de falta de civilização.
Esgotada
pela extrema crueldade,
Mesmo
jovem, cai, já exaurida, no chão,
É
arrastada por um guincho de caminhão,
E
enviada ao campo de concentração.
A
vaquinha de triste vida,
Vítima
da crueldade e da falta de escrúpulos,
Será
assassinada friamente, sem punição,
Restos
cadavéricos que seguem para comercialização.
Isso
não poderia ficar assim,
O
senhorio explorador e quem assassinou,
Teriam
que pagar pela atróz ação,
Crueldade
é vedada pela constituição.
Não
se respeita os direitos dos demais,
Embora
sejam eles naturais/existenciais,
Animais
humanos, cruéis, usam da escravização,
Invocam
nefasta supremacia para trucidação.
Será
que escravizar, violentar, ultrajar,
Humilhar,
surrar, maltratar, lesionar,
Terminando
por matar, após explorar à exaustão,
Não
caracteriza crueldade? É a questão!
José
Roberto del Valle Gaspar
@EmDefesadosDireitosdosDemaisAnimais
Em
11/02/2018
@EmDefesadosDireitosdosDemaisAnimais
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